Maria Purificação Lopes, Mãe Bada (corruptela do posto religioso Badarawo, "aquela que sustenta o segredo religioso; o mistério") de Oxalá (Olufan Deyi), era filha de pais africanos e nasceu em Salvador, em meados do século XIX, tendo falecido em 1941. Partilhava com as demais tias negras dos Candomblés a fala enrolada e jamais trajava outra roupa que não a litúrgica. Mãe Bada acompanhou Mãe Aninha na fundação do Axé Opô Afonjá, vindo a suceder esta última em 1939, o que prefaz uma liderança de três. Durante esse período de liderança iniciou apenas Antonieta de Omolu (por muito tempo a Dagan do Axé Opô Afonjá), Honorina de Ossain (a Iyá Efun); José de Xangô (filho de Honorina), Dulce de Yemanjá e Senhorazinha de Oxum, entretanto já falecidos.
Apesar da curta liderança no Axé Opô Afonjá, Mãe Bada - que Mãe Aninha tratava por "mãe" e o restante povo por "minha avó Bada" - ajudou vários terreiros de Candomblé a se solidificarem, como o de Oxumaré e o Tumba Junçara.
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