(...) Na organização dos reinos fons e nagô-ioruba, as mulheres desempenham um papel ativo, eram elas que administravam o palácio real, assumindo os postos de comando mais importantes, além de fiscalizarem o funcionamento do estado.Silveira (2000)
Mundo Iyálodê
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
A mulher Yorùbá (2)
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A mulher Yorùbá - casamento e fé
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(...) Na organização social ioruba, que é polígama, contrariamente ao conceito que pessoas mal-informadas fazem, as mulheres usufruem uma maior liberdade que a que se dá nas uniões monigâmicas. Na grande casa familiar do esposo, elas são aceitas como progenitoras dos filhos, destinadas a perpetuar a linhagem familiar do marido. Mas elas nunca aí são totalmente integradas, deixando-lhes esse fato uma certa independência. Após o casamento, elas continuam a praticar o culto de suas famílias de origem, embora seus filhos sejam consagrados ao deus do cônjuge.Pierre Verger (1986)
A mulher Yorùbá
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(...) Percebe-se, assim, que o papel da mulher ioruba vai além do desempenhado nas atividades econômicas. Ela é mediadora, não só da troca de bens econômicos, como também de bens simbólicos. O lugar social ocupado pela mulher ioruba, sem sombra de dúvida, possibilita-lhe o exercício de um poder fundamental para a vida africana."Negras, mulheres e mães: lembranças de Olga de Alaketu" Teresinha Bernardo
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Pulchéria Maria da Conceição Nazaré
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Pulchéria Maria da Conceição Nazaré, Mãe Pulchéria, foi a segunda Iyalorixá do Gantois e era filha carnal de Maria Júlia da Conceição Nazaré, fundadora do Gantois. Mãe Pulchéria foi uma influente Iyalorixá na sua época, vendo a sua Casa ser frequentada por Nina Rodrigues, Jorge Amadoe jornalistas de O Estado da Bahia. Segundo ainda o mesmo jornal, no Gantois o "terreiro da Pulchéria" continuou, mesmo após sua morte, a ter este nome como reconhecimento junto ao grande público. Assim foi que, a 26 de maio de 1937, publicou O Estado da Bahia, a seguinte nota:
Um novo “terreiro” no Gantois
Será lançada manhã, às cinco horas da tarde, a pedra fundamental do novo “terreiro” do Gantois, ampliando a construção antiga. Fará essa festa, os “Ogãs” e as pessoas gradas do candomblé estão convidando todos os seus amigos. Depois dessa cerimônia, começará a festa no velho “terreiro” da Pulcheria, pela noite a dentro.
Será lançada manhã, às cinco horas da tarde, a pedra fundamental do novo “terreiro” do Gantois, ampliando a construção antiga. Fará essa festa, os “Ogãs” e as pessoas gradas do candomblé estão convidando todos os seus amigos. Depois dessa cerimônia, começará a festa no velho “terreiro” da Pulcheria, pela noite a dentro.
Com a sua morte em 1918 sucedeu Maria da Glória Nazareth, sua sobrinha, uma vez que Mãe Pulchéria não teve filhos.
Maria Júlia da Conceição Nazaré
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Iyalorixá fundadora do Ilé Iya Omin Axé Iyamassê, o Terreiro do Gantois, em 1849, depois de uma disputa de sucessão na Casa Branca, após o falecimento da sua mãe-de-santo e carnal Mãe Marcelina Obatosí. Faleceu em 1910.
Altamira Cecília dos Santos
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Altamira Cecília dos Santos, Mãe Tatá, Oxum Tomilá, filha carnal de Papai Oké, é a oitava e atual Iyalorixá da Casa Branca do Engenho Velho.
Marieta Vitória Cardoso
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Marieta Vitória Cardoso, mais conhecida como Oxum Niké, foi a sétima Iyalorixá do Candomblé da Casa Branca do Engenho Velho.